quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Tranfiguração seria o nome perfeito pra descrever essa minha nova era de sentimentos e percepções do mundo. Coisas. Pessoas. Até mesmo o mais insignificante detalhe do meu dia-a-dia. Uma contrariedade incrível toma conta de tudo. Mas é bom, sabe? As mesmas coisas boas de sempre se mostraram aos poucos como realmente são e simplesmente deixaram de ser tão boas assim. E é nesse meio termo que eu estou, entre desapegar um pouco do que era bom e costumeiro e mergulhar de cabeça no inusitado e aventureiro, que por sinal, é estupendamente bom. A gente sabe que só é possível melhorar substituindo o "de sempre" pelo diferente.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

"Não há mais porta; mas também não tenho mais vontade de entrar." (C. Buarque)
Para todas aquelas coisas das quais você imaginava não viver sem, e hoje em dia não quer nem pintado de ouro, nem do lado avesso, nem fudendo gostoso e por aí vai.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Conforto.
Alívio.
Só de saber que estou no caminho certo, e desta vez, por conta própria.
Não depender de ninguém para ficar bem, estar em paz comigo mesma.
Felicidade?
Quase lá.
Digamos que tô no caminho certo, porém, como ser humano é um bicho insatisfeito por natureza né, ainda falta mais algumas coisinhas.
Mudada.
Diferente.
Porém, um diferente bom, evoluído.
Mente mais aberta do que já esteve antes algum dia, mente mais aberta do que a própria natureza de ser aberta.
Enxergo um novo começo de era, de gente fina, elegante e sincera.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

"De tanto estar a sua volta
Quase não soube voltar pra mim
De tanto me procurar em seus olhos
Acabei perdendo o foco...e a fé.
De tanto desejo, desejei por dois
Dividindo meu amor com minha ilusão
Tingindo-o de seu, perfumando-o de você.
Agora vejo que o você que me habita
É tão eu que acho que estou
me apaixonando novamente;
E desta vez, por mim"
(De volta a mim - Marina Mara)

De volta a mim...sim. Quando a turbulencia ameaça uma grande explosão, as coisas naturalmente tendem a voltar para seu ponto de partida, seu porto seguro: nós mesmos. E é tão engraçado isso que parece ser contraditório em alguns momentos, porque só depois do desapego é que se consegue enxergar futuras e novas possibilidades ou então o quanto aquilo não era mesmo pra você nem o que você queria (nunca nem chegou perto).
Já cheguei a um momento pensar que o amor era sinônimo de "nada", de "vazio", e que nunca mais iria sentir isso novamente. Ai que burrinha eu sou... Pois hoje posso falar que o amor existe sim, e é o sentimento que mais me orgulho de possuir. Estou amando, perdidamente e loucamente só que "dessa vez é por mim mesma".

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Apenas partilhando de um sentimento alheio para comigo mesma. Não achei a fonte desse texto, mas as palavras já explicam bastante do que eu quero dizer (ou mesmo senti)...
"You can’t handle me anymore. Because i always let you down, in a way, or another. I can see your pity for me, and i thank you for that. Thank you for at least pretend that you still care about me. Even knowing that it’s such an ilusion, we’re better off if i keep pretending to myself that you truly care, that somehow you love me."

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

"You will only find happy endings in books. SOME books"

Diz a lenda que o amor é cego. O pior é que é mesmo. A lenda se transforma no cotidiano. Mas o que se entende por um "amor cego"? Nada mais nada menos do que enxergar a sua própria idealização de perfeição em outra pessoa (coisa que na verdade verdadeira NÃO EXISTE, hehe). O triste é perceber que isso não chega nem perto da verdade. É aí que você abre os olhos, e começa a enxergar a realidade. Super mega broken hearts!
(Tão ruim saber a verdade e não querer sair dessa mentira idealizada que é tão boa sabe, por mais que ela te maltrate, ao mesmo tempo ela te aconchega...)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eu te amo você!
Juro, nunca senti nada assim parecido por outra pessoa o que eu tô sentindo agora por você. Tem horas que eu não sei o que fazer com tudo isso...
Você tem alguma idéia que posa me ajudar?
Tudo o que eu quero é me libertar, libertar todo e qualquer tipo de feelings for you. Tirar cada pedacinho dele, de dentro pra fora sabe, e concretizá-lo. Ou...guarda-lo numa caixinha. (?)
Porque a vida tem que ser assim, cheia dos desencontros de interesses? Quando um quer o outro não quer. Até que finalmente a situação se reverte de um jeito...
Mas e aí, o que será que vai acontecer com nóis dois?
Enquanto a gente não sabe, me faz um favor? Não demora não viu. Diz logo, diz agora se quer ficar comigo ou não. Cada minuto de espera é como uma eternidade. E eternidade não existe. Só o que existe é a vida acontecendo agora.

"I think you're crazy...just like me!"

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Que mundo é esse mundo, meu Deus, em que acordei hoje e as coisas se encontram tão confusas, tudo tá tão barulhento, e parece que todos estão contra você? Até mesmo eu estou contra mim mesma...
Ai cabeça! Fervendo, com pensamentos sem querer tomar posição.
Alguns até chama isso de tpm.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Chegou um vento do sul que veio pra mudar o tempo, dar uma sacudida nas coisas e levar embora com ele toda a poeira que cobria a janela do meu quarto, me impedindo de ver o sol raiando lá fora. Algumas frestas de luz intensa já ofuscam minha visão, e com poucas delas consigo me esquentar e me orientar por um caminho. Mal posso acreditar. Vejo luz, vejo sol, vejo "em frente". Portanto ainda preciso me acostumar e aprender a enxergar nessa luz toda. Hora de recomeçar, em todos os sentidos da vida. Hora de tirar. Tirar do caminho aquela pessoa que depositei o tudo e em troca recebi o pouquíssimo-quase-nada, sendo eu apenas mais alguém como...ninguém. Tirar da gaveta aquele sonho que guardei por lá há uns tempos e ali deixei ficar. Abrir a janela um pouquinho a cada dia até chegar o dia em que tudo que restar for sol para minhas vistas.
O que é meu, é meu. Sei disso. O que não é meu, um beijo e um abraço, até mais vêr...