terça-feira, 14 de setembro de 2010

Chegou um vento do sul que veio pra mudar o tempo, dar uma sacudida nas coisas e levar embora com ele toda a poeira que cobria a janela do meu quarto, me impedindo de ver o sol raiando lá fora. Algumas frestas de luz intensa já ofuscam minha visão, e com poucas delas consigo me esquentar e me orientar por um caminho. Mal posso acreditar. Vejo luz, vejo sol, vejo "em frente". Portanto ainda preciso me acostumar e aprender a enxergar nessa luz toda. Hora de recomeçar, em todos os sentidos da vida. Hora de tirar. Tirar do caminho aquela pessoa que depositei o tudo e em troca recebi o pouquíssimo-quase-nada, sendo eu apenas mais alguém como...ninguém. Tirar da gaveta aquele sonho que guardei por lá há uns tempos e ali deixei ficar. Abrir a janela um pouquinho a cada dia até chegar o dia em que tudo que restar for sol para minhas vistas.
O que é meu, é meu. Sei disso. O que não é meu, um beijo e um abraço, até mais vêr...

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