quarta-feira, 17 de novembro de 2010

"De tanto estar a sua volta
Quase não soube voltar pra mim
De tanto me procurar em seus olhos
Acabei perdendo o foco...e a fé.
De tanto desejo, desejei por dois
Dividindo meu amor com minha ilusão
Tingindo-o de seu, perfumando-o de você.
Agora vejo que o você que me habita
É tão eu que acho que estou
me apaixonando novamente;
E desta vez, por mim"
(De volta a mim - Marina Mara)

De volta a mim...sim. Quando a turbulencia ameaça uma grande explosão, as coisas naturalmente tendem a voltar para seu ponto de partida, seu porto seguro: nós mesmos. E é tão engraçado isso que parece ser contraditório em alguns momentos, porque só depois do desapego é que se consegue enxergar futuras e novas possibilidades ou então o quanto aquilo não era mesmo pra você nem o que você queria (nunca nem chegou perto).
Já cheguei a um momento pensar que o amor era sinônimo de "nada", de "vazio", e que nunca mais iria sentir isso novamente. Ai que burrinha eu sou... Pois hoje posso falar que o amor existe sim, e é o sentimento que mais me orgulho de possuir. Estou amando, perdidamente e loucamente só que "dessa vez é por mim mesma".

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