quarta-feira, 11 de maio de 2011

Não sai mais da cabeça. Como uma dose bem recebida e potente de puro êxtase criada a partir daquele momento. Daquele! E sempre quando recordado recebe gotas poderosas dessa dose, que é boa, virando saudade no fim das contas. Passa dia, passa semana, passa vida e junto a correria necessária e ocupadeira do ócio perigoso, aquele ideal para matutar vários pensamentos inseguros regados de mais e mais saudades. Mas (como toda história precisa ter um porém), parece que nada é suficiente para ocupar os pequenos intervalos de tempo propícios para sentimentos  mundanos dolorosos causados pela falta da presença - maldita saudade já citada, sendo esta subdividida em palavras, risos, abraços, idéias, cores, sons, pele, cheiro, pessoa, (lista extensa, o espaço aqui não daria conta)... Sentimento que vem à tona mesmo sem ter seu tempo próprio de ser sentido, chega por último, quer causar, faz alvoroço, cria barraco, não pega a senha, fura a fila. E ainda sim tem sucesso.

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